Nascido em 1982 (Cacongo, Cabinda), é um artista plástico, graduado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Kinshasa (RDC).
Participou na Expo Milão em 2015, com uma instalação e performance individual no Pavilhão de Angola, e na VII Bienal Internacional de Gravura do Douro, em Portugal.
Tem participado em residências artísticas e realizado exposições em diversos países. O artista trabalhou com o Mestre António Ana “Etona” (São Tomé e Príncipe) e Patrício Mawete (Angola) em artes plásticas, bem como participou em vários seminários sobre cenografia urbana e performance.
Expôs individual e colectivamente em diferentes países, como Angola, África do Sul, RDC, Portugal, França, Itália e agora nos EUA, com destaque para uma exposição individual na Fundação Arte e Cultura e no BAI Arte (Luanda), em 2013. Expôs a Colecção “Guiadores” no Memorial Dr. António Agostinho Neto, em 2014, e participou na exposição “Seeds of Memory”, no Pavilhão de Angola da Expo Milão (Itália), em 2015. Ao longo da sua carreira, Mangovo recebeu diversos apoios e prémios. Em 2016, a PRO-HELVETIA, Swiss Arts Council, apoiou uma instalação e performance em Cape Town, África do Sul.
Em 2017, foi apoiado pelo Trust Bank e PRO-HELVETIA, Joanesburgo, para uma residência artística na First Floor Gallery em Harare, Zimbabwe. Em 2018, a Fundação Calouste Gulbenkian financiou a sua residência no Centro de Investigação Artística, Hangar, em Lisboa, Portugal. No mesmo ano, recebeu o Prémio Ensa Arte em Angola.
Em 2021, foi selecionado para o projeto Black Rock Senegal e foi premiado como melhor artista lusófono em artes visuais em Lisboa.
Em junho de 2023, Mangovo realizou a sua primeira exposição individual em Nova Iorque, intitulada “Body: Instrument and File”, na galeria Chase Contemporary. Voltou a expor na cidade norte-americana em março, na Allouche Galery. No mesmo ano, participou em várias exposições de relevo, como a Arco Lisboa.
Destaca-se ainda a sua presença na exposição coletiva “Beyond Boundaries”, que decorreu de 25 de outubro de 2023 a 9 de fevereiro de 2024, onde, juntamente com outros artistas africanos contemporâneos, explorou a diversidade criativa do continente.