Bárbara Carine Soares Pinheiro, nascida em 15 de julho de 1981 em Salvador, Bahia, é uma destacada educadora, escritora, professora e ativista brasileira e Sócia-Idealizadora da Escola Afro-Brasileira Maria Felipa.
Graduada em Química e Filosofia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), possui mestrado e doutorado em Ensino de Química pelo programa de pós-graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências da UFBA/UEFS. Atualmente, é professora adjunta e vice-diretora do Instituto de Química da UFBA, além de membro permanente do corpo docente do programa de pós-graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS).
Autora de 10 livros, entre eles: Descolonizando Saberes: Mulheres Negras na Ciência, História Preta das Coisas: 50 invenções Científico-Tecnológicas de Pessoas Negras e do best-seller “Como ser um educador antirracista”.
Foi finalista do Prêmio Jabuti por dois anos seguidos e recebeu o Prêmio Maria Felipa, da Câmara Municipal de Salvador, em 2021.
Reconhecida por sua atuação na educação antirracista, Bárbara é idealizadora e consultora pedagógica da Escola Afro-Brasileira Maria Felipa, a primeira instituição desse tipo registrada no Brasil. Fundanda em 2017, a escola adota uma abordagem decolonial, integrando conhecimentos africanos, ameríndios e europeus, com ênfase na valorização das culturas afro-brasileiras.
Além de sua produção literária, Bárbara mantém uma presença bastante ativa nas redes sociais, principalmente no Instagram, onde é conhecida como “uma intelectual diferentona”. Ali, compartilha conteúdos relacionados à educação antirracista, descolonização do saber e valorização das culturas afro-brasileiras. Com mais de 400 mil seguidores, ela utiliza a plataforma para disseminar informações, reflexões e promover debates sobre questões raciais e educacionais.