Nascida em 1980, Cristina Maria Pinto Roldão é uma socióloga portuguesa com ascendência cabo-verdiana. Viveu parte da sua infância e adolescência no Bairro das Faceiras, em Tires, e fez todo o seu percurso escolar e académico em Portugal. Formada em Sociologia da Educação pelo ISCTE, Cristina assume também o cargo de professora convidada da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém, ao mesmo que tempo que integra a equipa de investigação do CIES – Centro De Investigação De Estudos De Sociologia no ISCTE, sendo um membro da coordenação da secção temática Classes, Desigualdades e Políticas Públicas da revista da Associação Portuguesa de Sociologia.
Ao longo de todo o seu percurso, tem-se afirmado como uma voz ativa na luta contra o racismo e questões étnico-raciais, com especial enfoque na questão das quotas e dos afro-descendentes no sistema educativo português. É co-autora do artigo científico “Negro drama. Racismo, segregação e violência policial nas periferias de Lisboa”, assumindo o mesmo papel em várias obras sobre a integração dos afro-descendentes e imigrantes africanos em Portugal.
Cronista no jornal “Público” desde 2019, assinou no mesmo ano o Manifesto “No combate contra o racismo e na defesa da democracia”, uma iniciativa em solidariedade para com a deputada Joacine Katar Moreira, após a mesma ter sido alvo de insultos racistas.