Realizador, fotógrafo e documentarista. Guineense com origens na Líbia, Samba Baldé é licenciado em Artes Multimédia pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e licenciado em Rádio, Televisão e comunicação digital pela Youngstown State University.
Samba Baldé iniciou a sua carreira na área de fotografia em 2005. Em 2012 participou da residência artística na Catchupa Factory em Cabo Verde, Mindelo, o que o estimulou a olhar para a fotografia de um ponto de vista mais documental.
No seu regresso à Guiné Bissau, levou a sua carreira a outro patamar como fotojornalista e trabalhou para várias instituições de renome, entre as quais a AFP(Agence France-Presse), assim como em seus projetos individuais.
É co-fundador do Baloba Studio que é mais do que um espaço de produção artística mas um centro de formação de conhecimento, de entendimento da fotografia como processo de cura e de resgate da identidade guineense e africana.
Em 2022, a sua obra foi destacada entre as melhores no rumo da fotografia Emocional, no concurso 35photo Award e em 2023 no meio de 104 mil fotógrafos, conseguiu passar a segunda fase onde disputou o título dos melhores 100 fotógrafos do Mundo.
No mesmo ano teve a sua primeira exposição fotográfica individual no âmbito da MoAc Biss 2023, uma residência artística organizada por Miguel de Barros, com curadoria de Nú Barreto.
Em 2024, Samba foi destaque da 15ª edição da Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa, em Macau, onde foi apresentada a exposição fotográfica Mosaicos Sino-Lusófonos. O artista levou obras que contemplam Pessoas, Espaços, Cultura e Celebrações da Guiné-Bissau.
Samba Muhamad Baldé é considerado um dos mais destacados fotógrafos da Guiné-Bissau.