Advogada, comunicadora, escritora e ativista pelos Direitos Humanos, é pesquisadora e palestrante nas temáticas de raça, gênero, violência urbana, infância e direito à cidade.
É fundadora e presidente do “Desvelando Oris”, instituto de impacto social voltado à promoção da equidade racial e de gênero, que atua na procura por enegrecer o Sistema de Justiça Brasileiro e promover a educação em direitos. Com sede recém-inaugurada em São Paulo, a organização trabalha com mulheres e jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O espaço tem apoio do selo Raça é Prioridade, do Pacto Global da ONU Brasil.
É formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, pós-graduada em Direitos Fundamentais e Processo Constitucional pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais em parceria com o Ius Gentium Conimbrigae da Universidade de Coimbra, Mestre pelo Programa Humanidades, Direitos e Outras Legitimidade (Diversitas) da Universidade de São Paulo (USP).
Foi coordenadora jurídico parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e Vice-Presidente da Comissão Estadual da Jovem Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil. Foi coordenadora chefe do Departamento de Concessão de Bolsas e Desenvolvimento Acadêmico do IBCCRIM e autora da proposta que resultou na implementação de cotas raciais nos cargos diretivos do instituto a partir de março de 2021.
É a primeira colunista negra do Consultor Jurídico – CONJUR, maior portal dedicado ao às questões jurídicas no país.
“Autora de Torrente ancestral, vidas negras importam? – Inquietações racializadas de uma mente preta dissonante”, lançado na Bienal do Livro de São Paulo. Publicado em 2021 pela Matrioska Editora.
Em 2022 integrou a lista de 100 personalidades mais influentes da Lusofonia e mais recentemente em 2024, Juliana Souza entrou para a história do Direito no Brasil. Foi a advogada do casal Bruno e Gio Gagliasso no processo que moveram contra Day McCarthy e conseguiu a maior condenação por racismo e injúria racial no país.