Nasceu a 18 de janeiro de 1983, em Oeiras, Portugal. É atriz, apresentadora de televisão e uma figura reconhecida pela sua versatilidade e talento em diversas áreas das artes e da comunicação.

Em 2001, concluiu o Curso de Interpretação na Escola Profissional de Teatro de Cascais e, em 2012, licenciou-se em Jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social.

Ao longo da sua carreira, Cláudia Semedo destacou-se em filmes como O Crime do Padre Amaro (2005), O Último Voo do Flamingo (2010), Linhas de Sangue (2018), Solum (2019) e, mais recentemente, A Fazenda (2024), onde interpreta Weza Nascimento da Cunha. Este último projeto marcou o seu regresso às novelas após uma ausência de dez anos e a sua estreia na ficção da TVI.

No teatro, Cláudia protagonizou peças como A Viagem de Pedro Afortunado, Lisboa Invisível e Perfeitos Desconhecidos. Em 2024, destacou-se com a peça ZERO.PONTO.ZERO, apresentada no Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, abordando o tema do abandono escolar. Desde janeiro de 2017, é presidente da Companhia de Atores e diretora artística do Teatro Municipal Amélia Rey Colaço.

Na área das dobragens, emprestou a sua voz a várias personagens em filmes e séries de animação, como Angry Birds: O Filme, Sherlock Gnomes e Tartarugas Ninja: Caos Mutante. Também trabalhou em videojogos, incluindo Horizon Forbidden West.

Como apresentadora, conduziu programas de entretenimento, educação e cultura, como Contacto (SIC), Mega Ciência (SIC), Nós (RTP2), Escola do Panda (Canal Panda) e Portugal no Coração (RTP1). Em 2024, apresentou o concerto Música no Vale, em Lisboa, e continuou a conduzir o podcast Igualmente, uma iniciativa da IKEA Portugal sobre diversidade e inclusão, já com quatro temporadas.

Além do seu trabalho artístico, Cláudia também se destacou pelo seu envolvimento em causas sociais. É membro fundadora (2021) da União Negra das Artes, uma iniciativa que surge no âmbito da luta antirracista e da afirmação de negritude em Portugal no campo das artes.

Em outubro de 2024, foi uma das subscritoras de uma queixa-crime contra declarações consideradas indignas feitas por deputados portugueses, representando mais de 120 mil assinaturas, numa demonstração do seu compromisso com os direitos humanos e a igualdade.

Cláudia Semedo é uma artista multifacetada cuja carreira reflete o equilíbrio entre arte, comunicação e ativismo social, consolidando-se como uma figura de referência no panorama cultural português.