Natural de Niterói, Rio de Janeiro, Triscila Oliveira é ciberativista feminista antirracista e autodidata nas pautas de gênero, raça e classe.
Conquistou relevância a partir de uma série de conteúdos que envolvem temas políticos e urgentes do Brasil atual.
Em agosto de 2015, criou a página no Instagram “Afemme1” e ao longo de sete anos e pouco mais de 11 mil posts de criação e curadoria de conteúdo de caráter educacional, ciberativista, antirracista e feminista, procurou criar consciencialização sobre justiça social e direitos humanos.
É coautora da webcomic Os Santos, que aborda a vida de duas famílias: uma de brancos ricos da Zona Sul do Rio de Janeiro e outra das suas empregadas domésticas, mulheres negras da periferia.
Durante a pandemia de COVID-19, co-criou o argumento da webcomic Confinada, ambientada no mesmo universo ficcional que “Os Santos”, porém, com foco em duas personagens novas: a influencer milionária Fran Clemente e sua empregada doméstica Ju, que passam por um período de quarentena no apartamento de Fran. A obra apontas temas relevantes no quotidiano social brasileiro, como racismo, desigualdade social, herança escravocrata e assédio moral.
A trama ganhou uma edição impressa em 2021, publicada pela editora Todavia.
Em setembro de 2020, Triscila e o co-argumentista Leandro Assis foram contratados como chargistas pela Folha de S.Paulo com o foco na crítica social.
Em 2022, ganharam o Prémio Angelo Agostini de melhor roteirista e de Melhor Lançamento, pela edição impressa de Confinada.