Nasceu no norte da Guiné-Bissau, em 1966, e vive em Paris desde 1989. Nas artes visuais guineenses, é o artista com mais circulação e implantação internacional.
Desde cedo que o desenho, a pintura e a fotografia tornaram-se na sua linguagem e que procura mostrar ao mundo a riqueza e a humanidade de África.
Estudou na École Nationale des Métiers de l’Image, em França.
Em 1998, representou a Guiné-Bissau na Feira Mundial de Lisboa (Portugal). Desde então, o seu trabalho tem recebido exposição internacional e Nú Barreto consolidou-se como um dos artistas mais destacados da arte contemporânea africana.
Participou da famosa Bienal de Arte Contemporânea Africana de Dakar (Senegal) , em 2006, bem como em Afrique Europe – rêves croisés, exposição organizada pela Comissão Europeia no Les Ateliers des Tanneurs em Bruxelas (Bélgica).
O artista realizou, em 2015, a sua primeira obra individual na China intitulada Resonância na Casa Museu da Taipa em Macau, e participou nos Rastros no Museu Capixaba do Negro (MUCANE) em Vitória (Brasil). Anteriormente, em 2013, expôs no Museu Boribana em Dakar (Senegal); na Fundação Arpád Szenes e Vieira da Silva em Lisboa, PLMJ, (Portugal).
Em janeiro de 2023 lançou a sua primeira monografia, “Conjugação transafricanas: os mundos desenhados por Nú Barreto”. Criou MoAcBiss, junto com outros artistas e intelectuais guineenses, um movimento para salvaguardar, promover, valorizar, estruturar e impulsionar o sector das artes e da cultura em geral no país, a Bienal da Mostra aconteceu em maio de 2023, na Guiné-Bissau.
No dia 4 de julho de 2023 a sua peça artística La Source (États désunis d’Afrique) estreou-se no Smithsonian National Museum of African Art, em Washington DC (EUA).