Melissa Rodrigues (1985) é natural da cidade da Praia em Cabo Verde, mas cresceu entre Lisboa e Porto, em Portugal. É artista visual, arte-educadora e curadora independente.
Possui uma licenciatura em Antropologia pela Universidade Nova de Lisboa, com formação em Artes Performativas e formação intensiva acompanhada pelo Centro em Movimento, em Lisboa. Completou ainda uma pós-graduação em Performance pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Desde 2008, Melissa Rodrigues tem trabalhado na área da educação não-formal e artística, integrando projetos de Arte na Comunidade e Educação Pela Arte através da Associação MOVEA – Movimento Português de Intervenção Artística e Educação Pela Arte, em Escolas Públicas no Concelho da Amadora. Nos anos seguintes, colaborou como educadora artística em instituições estatais e independentes, como o Museu do Oriente, o Centro de Artes e Ofícios Tradicionais de Guimarães e o Museu de Arte Contemporânea de Serralves.
Em 2021, exerceu funções de curadora no Batalha – Centro de Cinema no Programa Escolas. No mesmo ano, fez parte das equipas curatoriais dos programas “Um Elefante no Palácio de Cristal” e “Anuário 2020” da Galeria Municipal do Porto.
Em 2023, integrou o Teatro do Bairro Alto (Lisboa), como programadora na área de debates e discursos.
O seu trabalho em exposições coletivas e individuais, festivais, conferências académicas e encontros interdisciplinares passou por espaços como o Hangar – Centro de Investigação Artística, Plataforma Revólver, Fundação Calouste Gulbenkian, Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, ZK/U Berlin, 13ª Bienal de Kaunas – “Magic Carpets Landed”, Rampa Porto e o Festival Iminente.
Como investigadora, performer e curadora, colabora com artistas e coletivos que têm como prioridade temas como as representações, imagens e experiências do corpo negro no que diz respeito à memória colonial, racismo, sexismo e nos momentos de partilha para e com os seus.
Melissa Rodrigues integra ainda a Associação Cultural Rampa 125, o Coletivo InterStruct, o Núcleo Antirracista do Porto e a UNA – União Negra das Artes.
