A rainha da ciranda nasceu a 12 de janeiro de 1944, na ilha de Itamaracá, Pernambuco.
Maria Madalena Correia do Nascimento, conhecida no mundo artístico como Lia de Itamaracá, é dançarina, compositora e cantora de ciranda brasileira.
Lia canta e compõe desde a infância. Aos 12 de idade começou a participar de rodas de ciranda.
Em 1977, gravou o seu primeiro LP, A rainha da ciranda.
Em 2002, gravou o primeiro disco, Eu Sou Lia, onde recebeu o título de “diva da música negra”, pelo jornal The New York Times. Seis anos depois, editou o CD Ciranda de Ritmos.
Em 2019, lançou o quarto e mais recente registo fonográfico, Ciranda sem Fim.
Lia de Itamaracá é considerada património vivo da cultura Pernambucana, pela sua contribuição para o desenvolvimento sociocultural do estado.
Participou de diversos filmes, como o curta-metragem “Recife Frio”, em 2009, do cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho, em que Lia aparece a cantar sua famosa ciranda “Eu Sou Lia, Minha Ciranda e Preta Cira”. Estrelou o curta-metragem documental “Formiga Come do Que Carrega”, de Tide Gugliano, em 2013. E, em 2019 – ano em que lançou o álbum “Ciranda sem Fim – participou do filme Bacurau, de Kleber Mendonça Filho.
Recebeu a Ordem do Mérito Cultural pelo Ministério da Cultura Brasileira, e também foi distinguida com uma das maiores honrarias de toda a sua trajetória artística: o título de Doutora Honoris Causa, pela Universidade Federal de Pernambuco, pelos serviços prestados à cultura de Pernambuco e do Brasil.
A Cirandeira é a homenageada no Carnaval de 2024, pelas escolas Império da Tijuca e Nenê de Vila Matilde.