Januário Jano

Januário Jano

Formou-se em 2020 com um Mestrado em Belas Artes, da Universidade de Goldsmith, em Londres. A sua prática artística multimedia vai desde a pintura, arte têxtil e performance ao som, arte vídeo e fotografia. Januário Jano vive e trabalha em Luanda, Londres e Lisboa.

As influências culturais pop fundem-se com as práticas tradicionais. O próprio corpo do artista é sempre central e percebido como uma ligação entre o presente e o passado. 

Januário Jano é um artista visual interdisciplinar que trabalha com escultura, vídeo, fotografia, têxteis, instalação sonora e performance.

O trabalho de Januário tem sido exibido internacionalmente e está incluído em coleções privadas e públicas. O seu compromisso com o envolvimento cultural e social levou-o a fundar o Pés Descalços, um coletivo cultural e filantrópico focado no desenvolvimento e promoção de projetos artísticos e culturais em Angola. O coletivo complementa a necessidade de intervenção de forma sustentada e fundamentada para aprimorar a atual reinvenção cultural que está a ocorrer no país. 

Em 2012, levou para Angola o TEDx, evento de palestras internacionalmente conhecido, que tem como objetivo disseminar ideias.

Em 2016 foi laureado com o prémio internacional Art Laguna.

Em 2021, a primeira grande exposição a solo de Januário na Galeria Jean-Claude Maier, em Frankfurt, com curadoria de Mahret Ifeoma Kupka, foi revista em importantes plataformas de arte e nomeada uma das “Top 5” melhores exposições a ver na União Europeia pela revista Frieze. O trabalho de Janua´rio também foi apresentado numa mostra coletiva no Museu de Arte da Árvore em Pequim. Além disso, foi selecionado para o projeto Vantage Point Sharjah 9 pela Fundação Sharjah, apresentando-se também no Goldsmiths CCA em Londres, e foi um dos artistas selecionados para o Poldra 2021, um projeto de parque de esculturas em Viseu, Portugal. Participou ainda num “Masterclass” no Circuito pela Braga Media Arts 2021, em Braga, Portugal.

Em 2022, participou na primeira Bienal de Fotografia Africana em Espanha; fez parte de uma exposição coletiva no Museu de Arte Africana em Belgrado (Sérvia); foi selecionado para a segunda edição do Prémio Norval Sovereign African Art, completou uma residência de três meses no Projeto Deveron; recebeu Menção Honrosa do QSPA 2022; teve a sua primeira exposição no Japão na galeria Standing Pine, e a sua exposição a solo “Imbambas: Sentimentos Inquietos de um Objeto e de um Ser”, na galeria Kristin Hjelledjer, em Londres, foi selecionada como uma das cinco melhores exposições para ver em Londres em janeiro, segundo a FAD magazine. 

Em 2020, Januário participou em várias exposições coletivas, tanto como artista quanto como curador, incluindo a London Grads Now na Saatchi Gallery em Londres, a Departure em Lisboa, entre outras. Além disso, foi um dos oradores na Loeries Creative Week 2020 em Joanesburgo, África do Sul.

Em 2023, participou na 35ª Bienal de São Paulo (Brasil); Dusk Art Festival (Portugal) e na Bienalsur, na sede da UNESCO, em Paris (França).