Autora, empresária, professora, fundadora da primeira escola afro-brasileira e dedicada à educação antirracista.
Nascida e criada no bairro de Fazenda Grande do Retiro, em Salvador, onde despertou o seu olhar para problemas locais e o desejo de mudar a consciência da sociedade brasileira.
Formada em Química e em Filosofia pela UFBA, mestre e doutora em Ensino de Química pela (UFBA/UEFS). Atualmente é professora adjunta do instituto de Química da Universidade Federal da Bahia.
Membro permanente do corpo docente do programa de pós-graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS). Também é líder do grupo de pesquisa Diversidade e Criticidade nas Ciências Naturais (DICCINA).
Autora de nove livros, como Descolonizando saberes: mulheres negras na ciência (2020), História Pretinha das Coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negras (2022) e Como ser um educador antirracista – para Familiares e Professores (2023).
É Idealizadora, sócia e consultora pedagógica da escola Maria Felipa, a primeira instituição de ensino afro-brasileira registada no Brasil. Bárbara Carine carrega diversas bandeiras e é responsável por amplificar a voz daqueles que, por diversas vezes, são invisibilizados por uma sociedade maioritariamente preconceituosa.
Finalista do prémio Jabuti em 2021, com Descolonizando saberes: mulheres negras na ciência. Foi ainda finalista do mesmo prémio, em 2022, com História Pretinha das Coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negras.
Em 2023, ministrou a palestra “Educação decolonial e antirracista no ensino de ciências” na Universidade Federal da Bahia e ministra o curso online “Letramento Racial”, que pretende dar ferramentas para reconhecer e combater o racismo estrutural.
A sua atividade nas redes sociais, onde é conhecida sob o epíteto Uma Intelectual Diferentona, é uma extensão do seu currículo, onde promove informação de relevo sobre discriminação e consciência racial.