Anyfá é um dos mais relevantes e consistentes agentes culturais das noites de música afrodescendente em Portugal. Nascido em Luanda e filho de santomenses, o seu percurso como promotor de eventos começou nas ruas da linha de Sintra (Portugal), potenciado pelas suas ligações ao grupo Força Suprema.

Na década de 2000, fundou juntamente com Sanger Chilala a Bad Company (BC), a empresa que já organizou centenas de eventos dedicados à música de sangue africano em Portugal, Reino Unido, Suíça, Guiné-Bissau, Luxemburgo, Angola, Suíça, Namíbia, entre outros.

O primeiro evento surgiu em outubro de 2004, a Style Party. Na altura, os 25 euros de lucro foram partilhados numa roulote, onde Anyfá e Sanger decidiram festejar o feito. Depois dessa festa, surgiram outras, uma atrás das outras. A famosa discoteca Luanda, na cidade de Lisboa, tornou-se a casa da Bad Company e da juventude afrodescendente da capital e arredores.

Há mais de uma década que a BC realiza o Hula Hula, uma popular e sempre lotada beach party, na Praia do Rei, na Costa de Caparica. Durante o verão português, a BD desloca-se também até ao Algarve, onde leva para as concorridas discotecas alguns dos mais populares artistas da atualidade PALOP.

Nos vários eventos organizados, vários nomes ganharam destaque na cena musical, como é o caso dos DJs Barata, Pausas, Kiko Mau, Xandy, entre outros. 

Na lista de feitos da Bad Company registam-se eventos lotados em espaços conceituados portugueses como o Meo Arena (atual Alice Arena) e a Aula Magna.

Além do sucesso e consistência, a BC é marcada pelo ecossistema que criou, ao empregar e usar serviços de pessoas e empresas da comunidade, da música aos serviços, movimentando-a e empoderando-a financeiramente.