Combina o trabalho de consultor no domínio das TIC, autor e editor com o apoio a organizações sem fins lucrativos (associações juvenis e associações de pessoas portadoras de deficiência).
Investigador Sénior associado da University of Maryland (Senior Visiting Fellow, 2005) é também desde 2011 Embaixador Regional (Regional Botschafter) da Technische Universität Dresden.
Foi Presidente da Associação de Escritores da Guiné-Bissau (2013 – 2017), tendo sido entretanto eleito Presidente da Direção do PEN Guiné-Bissau.
No ano de 2020, fez parte do corpo internacional de jurados do 1.° Prémio Internacional Pena de Ouro
Silá é autor de quatro romances e três dramas publicados:
Abdulai Silá é uma das mais destacadas vozes da literatura guineense contemporânea e iniciador de uma corrente ficcional original, sendo autor do que é considerado o primeiro romance guineense, Eterna Paixão.
Abdulai Silá publicou textos em revistas como Tcholona e estudos para o INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa) na Guiné-Bissau, tendo participado na criação tanto da revista como do instituto.
Juntamente com Teresa Montenegro e Fafali Koudawo, Silá fundou a primeira editora privada guineense – Kusimon Editora – e através dela têm contribuído para o fomento da literatura e obras guineenses, tendo a editora lançado até à data mais de 20 obras, incluindo romances, contos, ensaios, e dramas.
Figura entre os galardoados com o Prémio Literário Guerra Junqueiro Lusofonia 2021 (em 2020 atribuído a Tony Tcheka).
Em 2015, o filme guineense Coração da Guiné – Última tragédia recebeu o prémio FICTV. A realização do projecto é da autoria de José Mendes Lopes e a produção esteve a cargo de Mussá Baldé, o correspondente da RFI, na Guiné-Bissau. O filme retrata uma história já contada no livro do escritor, A Última Tragédia.
Em 2022, lançou “Deih”, a sua quinta peça, a primeira escrita em Kriol guineense, e que conta a história de duas raparigas que desafiam o status quo social e constroem uma amizade que ultrapassa os laços de sangue.