Gisela Casimiro é escritora, poeta, artista, curadora, tradutora, dramaturga e performer. Nasceu na Guiné Bissau mas foi em Portugal que passou a maior parte da sua vida.
É formada em Línguas, Literaturas e Culturas (Estudos Portugueses e Ingleses), pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É autora de Erosão, editado pela Urutau em 2018, e alguns dos seus poemas integram antologias como Rio das Pérolas, editado pela Ipsis Verbis, 2020.
Trabalhou também na tradução para português do livro Venceremos!, que reúne alguns discursos marcantes de Thomas Sankara e foi editado pelo projeto editorial Falas Afrikanas.
Gisela tem marcado presença em diversos festivais literários, como o International Young Writers Meeting na Turquia, Rota das Letras em Macau, Festival Resiliência em Moçambique, FOLIO e Waking Life em Portugal.
As suas escritas estão traduzidas para turco, mandarim, alemão, espanhol e inglês e é também cronista em publicações como Hoje Macau, Buala e Contemporânea.
No seu percurso como fotógrafa, integrou mostras coletivas organizadas pela DJASS – Associação de Afrodescendentes, em 2018, e pela Associação Portuguesa de Antropologia (Museu Nacional de Etnologia), em 2019.
Ainda em 2029, um poema seu afixado numa rua causou agitação na polícia e resultou num processo judicial (que acabou arquivado), pois abordava a questão do racismo dentro das forças policiais.
Em 2020, em Lisboa realizou a exposição de poesia visual O que perdi em estômago, ganhei em coração, no Armário, com curadoria de Ana Cristina Cachola, do projecto quéréla, na exposição colectiva Four Flags, organizada pela Taffimai e pela Galeria Zé dos Bois, na exposição Fazer de Casa Labirinto, na Balcony Gallery e na exposição Retrospectiva Retroescavadora, na Casa do Capitão.
Em 2023 assinou duas novas obras autobiográficas, Giz e Estendais, de poesias e crónicas, respetivamente.
Atualmente Gisela Casimiro é diretora do departamento de Cultura do INMUNE – Instituto da Mulher Negra em Portugal, uma associação feminista interseccional e antirracista e é membra fundadora da União Negra das Artes.
