Sandra Baldé

Sandra Baldé

Da escrita passando pela criação de conteúdo, empreendedorismo e, agora, pela música, Sandra Baldé fez das redes sociais o seu palco.

Começou a escrever poesia e desabafos num blogue, aos 15,16 anos, até ter sentido a necessidade de esclarecer alguns mitos sobre o uso de tranças. Hoje faz parte do restrito grupo de mulheres que ajudou a moldar o universo das redes sociais em Portugal em relação às questões raciais.

O livre acesso digital ao seu contínuo percurso de auto-descoberta e auto-estima acabou por tornar UmAfricana (o username de Sandra Baldé nas redes sociais) numa referência na luta pela tomada de poder do seu próprio lugar de fala e da comunidade negra, sobretudo feminina. Um caminho onde a negritude é ponto de partida e ponto de chegada. Cara de campanhas de marketing de marcas de renome internacional, entrevistada por diferentes meios de comunicação mainstream portugueses e convidada de diversos eventos, Sandra escolheu criar visibilidade para temas como racismo, injustiça racial, black trauma no entretenimento, o colorismo como consequência colonial, entre vários outros temas.

No início de 2022, a influenciadora digital decide voltar à escrita, através do lançamento do livro Para Que Fique Bem Escurecido, onde compilou dez anos de experiências pessoais. A obra é sobretudo “um manifesto que reúne cartas de amor redigidas a outras mulheres pretas“, como a própria revela.

Nas suas diferentes facetas criativas, Sandra tem-se (r)encontrado nas cabines de som de diversos espaços e eventos em Portugal. A DJ tem animado pistas de dança e estados de espírito através dos sets que cria de afrobeat, amapiano, coupé decalé e zouk.