Cineasta, ator, diretor teatral, dramaturgo, escritor, artista plástico e empresário, nascido no Rio de Janeiro, a 28 de janeiro de 1978.
Começou em 1992 a sua carreira de ator no teatro e cinema. Já trabalhou em mais de quarenta espetáculos como ator e em uma dezena como diretor. Escreveu sete espetáculos teatrais, tendo dirigido Oboró – Masculinidades Negras, O amor como revolução e A menina Akili e seu tambor falante.
A sua obra mais recente é o best-seller O Pequeno Príncipe Preto (Companhia das Letras, 2019), uma adaptação teatral que integrou os espetáculos Contos Negreiros do Brasil (2018), que contou com mais de 60 mil espetadores.
Ganhou o Prémio Shell de Teatro 2019, na categoria Inovação pelo Coletivo Segunda Black, onde é cocriador e curador. Iniciativa também contemplada com o 18.º Prémio Questão de Crítica.
Na sua bibliografia, inscrevem-se também as obras Confinamentos & afins e Pretagonismos.
Inspirado pelo ator, diretor e político Abdias do Nascimento e atriz Chica Xavier, desconstruir estereótipos, falar sobre ancestralidade real e combater o racismo são as principais missões de Rodrigo França. Além de ativista pelos direitos da população negra no Brasil, é também filósofo político e jurídico, atuando como pesquisador, consultor e professor de direitos humanos fundamentais.
Em 2022, França esteve por trás das peças Vozes Negras – A Força do Canto Feminino e Jorge para sempre Verão, que conta a história de Jorge Lafond, ator, comediante, dançarino e drag queen falecido em 2003 e aclamado pela personagem televisiva Vera Verão.
Ainda este último ano, Rodrigo França chegou à Netflix com a longa metragem Barba, cabelo e bigode”, tornando-se no primeiro diretor negro da plataforma norte-americana no Brasil, com conteúdo original. A trama chegou a estar no TOP 6 Global do streaming.