Nasceu em Guadalupe (S. Tomé e Príncipe), estudou em Portugal e aos 37 anos redescobriu a sua ilha natal. É a ela que dedica as suas obras literárias, além de ser Embaixadora da Cultura Santomense. Olinda divide o seu tempo entre Portugal e São Tomé e príncipe e corre o mundo a falar das Ilhas. Escreve livros, conta e canta histórias sempre que o seu coração lhe pede.
Além de imensos prémios e reconhecimentos como a condecoração pelo então Presidente do Brasil e na presença do ex-Presidente de Portugal Mário Soares, com a Ordem da Comenda dos Países Irmãos (S. Tomé e Príncipe/Brasil), Olinda conta no seu palmarés Prémio Bolsa de Criação Literária 2004 e 2008 e um Prémio Literário Francisco José Tenreiro.
O seu livro “Um grão de café” integrou o Plano Nacional de Leitura Ler+ e tem sido lido e dramatizado em várias escolas do universo lusófono, assim como “Tomé Bombom”, outra das suas obras infantis, que tem destaque sobretudo em escolas santomenses e da cidade de Natal, no Brasil.
Durante o ano escolar, Olinda Beja desloca-se a estabelecimentos de ensino do universo lusófono onde, através de conferências, entrevistas e outras atividades culturais dá a conhecer as ilhas do cacau e do café.
É à boleia da viola do conterrâneo Filipe Santo que Olinda Beja pisa diversos palcos do mundo para fazer recitais de poesia. Brasil, França, Austrália, Timor, Espanha, Luxemburgo, Portugal, Suíça, Alemanha são alguns dos países que compõem o seu roteiro com o intuito de propagar um maior conhecimento da poesia e dos poetas de São Tomé e Príncipe.
Tem poemas e contos traduzidos para espanhol, francês, inglês, chinês (mandarim), árabe e esperanto.