Ângelo Torres

Ângelo Torres
Ângelo Torres | Foto : Flash Revista

Ângelo Torres nasceu em 1966, na Guiné Equatorial e é filho de pais santomenses. Formado em Engenharia Termodinâmica no Instituto Lazaro Cardinas, Cuba, é na 7.ª Arte que encontrou o seu caminho profissional.

Tornou-se ator de teatro em 1991, com “Missão”, de Heine Müller, e foi o protagonista do aclamado filme Nha Fala (Flora Gomes, Guiné-Bissau, 2002).

Realizador do documentário Mionga Ki Ôbo – Mar e Selva, de 2005, rodado em São Tomé e Príncipe. A película retrata os mitos e mistérios da ilha e revela a história e os costumes dos Angolares, para quem a pesca e o mar são símbolos de afirmação.

Ângelo é um dos membros da companhia de teatro portuguesa Griot, fundada maioritariamente por artistas afrodescendentes, pela necessidade premente de criarem, pelos seus próprios meios, espaços onde pudessem exprimir as suas inquietações perante o mundo através do trabalho artístico.

Com participações em vários projetos televisivos, o de maior destaque foi a novela luso-angolana “A Única Mulher” (TVI, 2015), onde destacou-se encarnando a figura de “Norberto”.

Em 2017, foi homenageado no encerramento das Festas Multiculturais 2017, na Baixa da Banheira e Vale da Amoreira (freguesias da Moita), em reconhecimento ao trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo da carreira de mais de 20 anos no mundo das representações teatrais e da televisão.

Em 2022, com a vontade de levar para os palcos grandes nomes da história africana, Ângelo deu corpo e voz a Amílcar Cabral, através do monólogo Amílcar Geração, de Guilherme Mendonça.