AfroKillerz são “filhos” de Chelas, Quinta da Vitória e Apelação, em Lisboa. Juntos há mais de dez anos, Hugo Maurício e Gerson Landim [Safari (percussão) e Lands (DJ), respetivamente] formam uma dupla que procura unir o passado ao presente através de uma simbiose cultural e musical única.
O projeto aventura-se sobretudo na música eletrónica, com o afrohouse como referência, com uma âncora sonora em Cabo Verde, Angola, entre outros pontos geográficos africanos e ocidentais.
Em 2017 lançaram o EP Futeceros, numa referência aos feiticeiros em crioulo da Guiné-Bissau e desde então já lançaram cinco volumes homónimos, que se tornaram populares sobretudo em Portugal, como também nos PALOP.
“O estilo que fazemos é como se tivesse uma linguagem universal, não fecha qualquer possibilidade. Acabamos por conseguir tocar para qualquer público, para qualquer pessoa que entenda verdadeiramente o house, não digo só o afrohouse. É isso que nos dá a possibilidade de não ter só um público”, defendeu Safari numa entrevista ao BALAI CV.
A organização metódica implementada entre a dupla tem a mão da Kazukuta, label de Djeff, com quem assinaram no início do ano.